Se você está procurando um filme para o fim de semana que seja ao mesmo tempo engraçado, inteligente e assustadoramente atual, talvez queira (re)visitar um fenômeno. Quatro anos após seu lançamento, ‘Não Olhe Para Cima’ (Don’t Look Up) continua a ostentar um título impressionante: o de filme de ficção científica mais assistido na história da Netflix.
A Trama: Um Alerta que Ninguém Quer Ouvir
Escrito e dirigido por Adam McKay (A Grande Aposta), o filme conta a história de dois astrônomos, Kate Dibiasky (Jennifer Lawrence) e Dr. Randall Mindy (Leonardo DiCaprio), que descobrem um cometa colossal em rota de colisão direta com a Terra. Com o destino da humanidade em jogo, eles embarcam em uma turnê midiática para alertar o mundo, mas esbarram em um obstáculo intransponível: uma sociedade obcecada por celebridades, redes sociais e política polarizada que simplesmente se recusa a se importar com o apocalipse iminente.
Um Elenco de Outro Mundo
Parte do apelo do filme é, sem dúvida, um dos elencos mais estrelados já reunidos para um original da Netflix. Além de DiCaprio e Lawrence, a produção conta com:

- Meryl Streep
- Cate Blanchett
- Jonah Hill
- Timothée Chalamet
- Mark Rylance
- Ariana Grande
O Fenômeno de 2021: Sucesso e Polêmica
Lançado estrategicamente na véspera do Natal de 2021, Não Olhe Para Cima se tornou o assunto principal das festas de fim de ano, gerando intensos debates. A sátira ácida à negação da ciência, à polarização política e à superficialidade da mídia dividiu os críticos (conta com apenas 56% de aprovação no Rotten Tomatoes), mas foi um sucesso estrondoso de público.
O filme registrou 171,4 milhões de visualizações em seus primeiros 91 dias, tornando-se, na época, o segundo filme mais visto da história da plataforma. Hoje, ocupa o quarto lugar geral, mas ainda mantém seu recorde como o sci-fi mais popular do serviço.
Por que Ainda Vale a Pena?
Mesmo sendo um filme irregular, com momentos de genialidade e outros de exagero, Não Olhe Para Cima se tornou ainda mais relevante com o passar do tempo. Sua crítica à forma como lidamos com crises globais permanece afiada e perturbadoramente precisa, fazendo da obra uma sátira que continua a gerar reflexão.