Documentos financeiros divulgados pela Disney revelaram o custo colossal por trás de “Star Wars: A Ascensão Skywalker” (2019). O filme que encerrou a saga Skywalker teve um orçamento total de impressionantes US$ 593,7 milhões (cerca de R$ 3,4 bilhões), tornando-se oficialmente o terceiro filme mais caro já produzido.
O valor coloca o longa de J.J. Abrams atrás apenas de Jurassic World: Domínio e Star Wars: O Despertar da Força.
Como a Informação se Tornou Pública?
Os números, geralmente mantidos em sigilo por Hollywood, foram revelados através de relatórios financeiros exigidos por uma lei de incentivo fiscal do Reino Unido, onde grande parte do filme foi produzida. Esses documentos detalham todos os custos de produção, desde as filmagens até a pós-produção.
Curiosamente, os relatórios mostram que, apesar do valor astronômico, o filme terminou abaixo do orçamento previsto inicialmente.
Por que o Custo Foi Tão Alto (e Poderia Ser Maior)?

Segundo a editora do filme, Maryann Brandon, a pós-produção foi acelerada em cerca de três meses para cumprir a data de estreia em dezembro de 2019. Além disso, o diretor J.J. Abrams afirmou que o filme precisou de menos refilmagens do que O Despertar da Força, pois a equipe já estava mais confiante com o elenco e os personagens.
O Retorno Financeiro: Lucro Modesto Para um Gigante
Apesar dos custos, o filme foi um sucesso de bilheteria, arrecadando US$ 1,07 bilhão em todo o mundo. No entanto, devido ao enorme investimento, o lucro estimado apenas com as exibições nos cinemas foi de US$ 48,6 milhões, um valor considerado modesto para um projeto dessa escala.
O resultado financeiro, somado à recepção dividida do filme, levou a Lucasfilm a pausar a saga Skywalker nos cinemas e focar em produções de sucesso para o streaming, como The Mandalorian. O retorno da franquia às telonas está previsto para 2026, com o filme “The Mandalorian & Grogu”.
“Star Wars: A Ascensão Skywalker” está disponível no Disney+.