A terceira temporada de ‘The Walking Dead: Daryl Dixon’ encerrou sua jornada na Espanha, mas a mudança de ares não foi suficiente para revitalizar uma franquia que parece ter perdido seu impulso criativo. A nova temporada se apoiou nos mesmos vícios e clichês de sempre, resultando em uma experiência de “desgaste”, segundo nosso crítico Kevin Rick.
Em meio a episódios protocolares e vilões genéricos, um único capítulo se destacou por resgatar a humanidade e a simplicidade que marcaram os melhores momentos da saga. Os outros… nem tanto.
Confira o ranking completo da 3ª temporada de Daryl Dixon, do pior ao melhor.

Daryl Dixon: 3ª Temporada – Episódios Ranqueados
7º Lugar: El Sacrificio (Episódio 3)
O resultado é um capítulo apagado, que não se sustenta nem como drama, nem como horror. É apenas um episódio arrastado, que confirma o desgaste de uma franquia que já não encontra novas formas de contar a mesma história.
6º Lugar: La Ofrenda (Episódio 2)
Este episódio continua apostando em variações de uma mesma fórmula, com antagonistas descartáveis e dilemas já resolvidos em tantas outras versões da história. É um episódio vazio, marcado por uma narrativa protocolar.
5º Lugar: Solaz del Mar (Episódio 7 – Final)
O problema aqui é o vazio emocional. O episódio termina com Daryl e Carol olhando o mar, mais uma vez sem destino, um eco de tantos outros finais idênticos da franquia. Não há catarse, nem suspense; há apenas a consciência de que nada se resolveu e a série continua andando em círculos.
44º Lugar: Contrabando (Episódio 6)
Este episódio deixa a sensação de que a série não sabe mais o que quer ser. Quando tenta construir uma narrativa ampla, volta a ser refém de roteiros formulaicos e emoções fabricadas. É um contrabando de ideias recicladas.
3º Lugar: La Justicia Fronteriza (Episódio 4)
Apesar de frustrante, este capítulo pelo menos consegue entreter e se mostra tecnicamente eficiente dentro do que se propõe. Não é brilhante, mas também não é tão tedioso quanto o início da temporada, servindo como um passatempo esquecível.
2º Lugar: Costa da Morte (Episódio 1)
A estreia da temporada até mostra algum esforço, com sequências de ação “divertinhas” (como a de Carol com o quadriciclo), mas é mais ação genérica do que terror. O episódio é pontuado por mais melodrama do que o necessário e discussões superficiais, mas a morte visceral de Genet dá algum impacto ao início.
1º Lugar: Limbo (Episódio 5)
O melhor episódio da temporada é, ironicamente, o que mais se afasta da trama principal. Ao focar em um pequeno recorte de humanidade e em uma história isolada, o capítulo finalmente lembra por que ainda acompanhamos esse universo. É simples, previsível, mas sincero. Ao situar-se em um “limbo”, o episódio encontra o que faltava a esta temporada: um pouco de vida.