O aclamado diretor Guillermo del Toro escalou sua cruzada contra o uso de inteligência artificial generativa na arte. Na noite de ontem (31), durante uma sessão de perguntas e respostas de seu novo filme, ‘Frankenstein’, no icônico Chinese Theater em Los Angeles, o cineasta não se conteve e incentivou um protesto coletivo.
Del Toro, que já havia declarado que “preferia morrer” a usar a tecnologia, pediu para a plateia presente se juntar a ele em um grito de “F*** a IA!”**. O público obedeceu prontamente, ovacionando o diretor em apoio à sua defesa da arte humana.
A Defesa Apaixonada pela Arte Humana
Essa não é a primeira vez que o diretor se manifesta de forma contundente. Em eventos anteriores, ele já havia dito que a IA “pode se foder” e que sua real preocupação não é a inteligência artificial, mas a “estupidez natural” de quem a utiliza sem pensar nas consequências.
A fala de Del Toro é especialmente poderosa no contexto de ‘Frankenstein’. O filme, que estreia na Netflix em 7 de novembro, é descrito pelo diretor como seu “projeto dos sonhos” e uma celebração do trabalho artesanal, utilizando cenários práticos, miniaturas e efeitos de maquiagem complexos, em vez de depender de CGI ou ferramentas generativas.
Sobre ‘Frankenstein’
A nova adaptação de Guillermo del Toro para o clássico de Mary Shelley é estrelada por Oscar Isaac como o Dr. Victor Frankenstein e Jacob Elordi como sua trágica Criação. O filme, que já está em exibição limitada nos cinemas brasileiros, chega ao catálogo da Netflix no dia 7 de novembro.
