A existência de ‘Toy Story 5’ gerou debates entre os fãs, com muitos questionando se a franquia da Pixar deveria ter parado no terceiro (ou quarto) filme. Em entrevista à revista Empire, o diretor Andrew Stanton (Wall-E, Procurando Nemo) não fugiu da polêmica e defendeu a necessidade da nova sequência.
Para o cineasta, a história dos brinquedos não acabou, ela apenas mudou de fase.
A Defesa: O Fim da “Era Andy”
Stanton argumentou que os filmes anteriores fecharam um ciclo específico, mas não o universo.
“Então, o 3 foi o fim… da era Andy”, explicou o diretor. “Ninguém está sendo privado de sua trilogia. Eles podem ficar com ela e nunca mais assistir a outro filme se não quiserem. Mas eu sempre adorei como este universo nos permite abraçar o tempo e a mudança.”
A Trama: Crise Existencial e Tecnologia
O diretor revelou que o conflito central do quinto filme será mais filosófico do que físico. Woody, Buzz e Jessie enfrentarão seu maior inimigo até agora: as telas.
“O filme nem sequer trata de uma batalha em si, mas sim da constatação de um problema existencial: ninguém mais brinca com brinquedos”, revelou Stanton.
A trama mostrará a dona dos brinquedos, Bonnie, tendo sua atenção sequestrada por um tablet infantil chamado LilyPad (que será a “vilã” da história). Stanton ressaltou que o objetivo não é apenas “demonizar a tecnologia”, mas questionar o impacto profundo que ela tem nas novas gerações e, consequentemente, na relevância dos brinquedos clássicos.
‘Toy Story 5’ tem estreia marcada para 18 de junho de 2026 nos cinemas.